sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Relevo Da Ásia

Relevo

O monte Evereste, ponto culminante do relevo mundial, situa-se no Nepal, próximo da fronteira com a China.
O continente asiático apresenta contrastes: vastas planícies aluviais e costeiras e grandes planaltos com altíssimas cordilheiras, que se estendem por uma vasta área do centro-sul, desde a Turquia até a Indonésia. Isso tudo faz da Ásia o único continente com quase mil metros de altitude média. As mais altas montanhas localizam-se na cordilheira do Himalaia, mas há outras espalhadas por todo o território, estando localizadas na Ásia as 18 montanhas mais altas do mundo.
O relevo asiático se caracteriza por apresentar contrastes extremos de altitude:
  • as mais elevadas cordilheiras e planaltos da Terra: Himalaia, Pamir e Tibete, onde se localizam os pontos mais altos do globo: (Everest, 8.840 metros,Kanchenjunga, 8.598 metros, e muitos outros, com altitudes superiores a 7.000 metros).
  • as maiores depressões absolutas do planeta: o Mar Morto, 395 metros
Algumas regiões banhadas pelo oceano Pacífico pertencem ao Círculo de Fogo, ou seja, devido a sua formação geológica recente estão sujeitas a erupções vulcânicas e a terremotos. É o caso do Japão e da Indonésia.
Alguns planaltos são muito altos e se intercalam às cordilheiras, como é o caso do Pamir e do Tibete, contrastando com outros mais antigos, de altitudes menos elevadas, como os da Armênia, do Decã.
As planícies fluviais asiáticas são recobertas com o aluvião trazido pelos rios que as percorrem e que se dirigem principalmente para os oceanos Índico e Pacífico. As principais planícies fluviais são a Indo-gangética (Índia), a Mesopotâmica (Iraque), a Siberiana (Rússia) e as dos rios Yang-tsé (China) e Mekong (Vietnã).
O continente asiático projeta, em direção aos oceanos que o circundam, diversas penínsulas, sendo as principais a da Anatólia, a Arábica, a Hindustânica, a da Indochina e a da Coréia.

Lucas Costa

A História Da Ásia

A história da Ásia pode ser entendida como a história coletiva de várias regiões litorâneas distintas - o leste asiático, a Ásia meridional e o Oriente Médio - ligadas pela estepe eurasiática no interior do continente. Cidades, depois Estados e impérios surgiram naquelas áreas.
A periferia costeira foi o berço de algumas das civilizações mais antigas do mundo. Cada uma daquelas regiões desenvolveu uma civilização ao longo de vales férteis de rios. As civilizações da Mesopotâmia, do vale do Indo e da China tinham muito em comum e provavelmente intercambiaram tecnologia e ideias, como a matemática e a roda. Outros avanços, como a escrita, desenvolveram-se independentemente em cada região.
A estepe era habitada por nômades a cavalo que, a partir das estepes centrais, alcançavam qualquer parte do continente asiático. A primeira expansão conhecida das estepes para a costa foi a dos indo-europeus, que levaram sua família lingüística ao Oriente Médio, à Índia e às fronteiras da China. A parte norte do continente, correspondente à Sibéria, permaneceu inacessível aos nômades, devido a suas densas florestas e à tundra, e manteve-se pouco habitada.
A estepe central e a periferia são separadas por cordilheiras e desertos. O Cáucaso, os Himalaias, o deserto de Karakum e o deserto de Gobi representavam barreiras que os cavaleiros das estepes ultrapassavam com dificuldade. Embora os habitantes das cidades fossem mais avançados tecnológica e culturalmente, havia pouco que pudessem fazer para defender-se militarmente das hordas a cavalo provenientes das estepes. Entretanto, os nômades que conquistaram Estados na China, Índia e Oriente Médio terminaram por adaptar-se e integrar-se às sociedades locais, culturalmente mais fortes.
Muitas grandes civilizações e culturas existiram no continente asiático. O Judaísmo e o Cristianismo foram fundados na Palestina. A cultura da antiga Israel foi estabelecida no segundo milênio a.C.. Alexandre, o Grande, conquistou o território que vai da atual Turquia ao subcontinente indiano no século IV a.C. O Império Romano posteriormente controlaria partes da Ásia ocidental. Sucederam-se na Pérsia as dinastias aquemênida, selêucida, parta e sassânida. Muitas civilizações antigas foram influenciadas pela Rota da Seda, que ligava a China, a Índia, o Oriente Médio e a Europa. O Hinduísmo e o Budismo, que tiveram início na Índia, também foram uma influência importante no sul e no leste da Ásia.
O Califado islâmico e outros Estados muçulmanos tomaram o Oriente Médio a partir do século VII e posteriormente se expandiram para o subcontinente indiano e para a Insulíndia. As Cruzadas, tentativas da Europa cristã de retomar dos muçulmanos a Terra Santa, sucederam-se a partir do século XII. O Império Mongol conquistou boa parte da Ásia no século XIII, estendendo-se da China à Europa. O Império Russo começou a expandir-se em direção à Ásia no século XVII, até controlar a Sibéria e a maior parte da Ásia Central em fins do século XIX. O Império Otomano controlou a Turquia e o Oriente Médio a partir do século XVI. No século XVII, os manchus conquistaram a China e estabeleceram a dinastia Qing, que declinou no século XIX e foi derrubada em 1912.
Diversas potências europeias apossaram-se de partes da Ásia, como a Índia britânica, a Indochina francesa e Macau e Goa, que já estiveram sob controle português. No século XIX, decorreu o chamado "Grande Jogo" entre o Império Russo e o Império Britânico, uma disputa pelo controle da Ásia Central. No século XX, o Japão expandiu-se para a China, a Coréia e o sudeste asiático durante a Segunda Guerra Mundial. Após o conflito, muitos países do continente tornaram-se independentes das potências européias. Durante a Guerra Fria, a porção norte da Ásia era comunista, controlada pela União Soviética e pela República Popular da China, enquanto que os aliados ocidentais formaram pactos como CENTO e SEATO. Representantes dos blocos capitalista e comunista enfrentaram-se em confrontos como a Guerra da Coréia, a Guerra do Vietnã e a invasão soviética do Afeganistão. O conflito árabe-israelense dominou a maior parte da história recente do Oriente Médio. O colapso da União Soviética, em 1991, deu origem a vários países independentes na Ásia Central.

Lucas Costa

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Budismo

 Budismo              

A história do budismo desenvolve-se desde século VI a.C até ao presente, começando com o nascimento de Siddhartha Gautama. Durante este período, a religião evoluiu à medida que encontrou diferentes países e culturas, acrescentando ao fundo indiano inicial elementos culturais oriundos do Helenismo, bem como da Ásia Central, do Sudeste asiático e Extremo Oriente. No processo o budismo alcançou uma expansão territorial considerável ao ponto de influenciar de uma forma ou de outra quase todo o continente asiático. A história do budismo caracteriza-se também pelo desenvolvimento de vários movimentos e cismas, entre os quais se encontram as tradições Theravada, Mahayana e Vajrayana.


A vida do Buda



Segundo a tradição budista, Sidartha Gautama, o buda histórico, nasceu no clã Shakya, no início do período Magadha (546-324 a.C.), nas planícies de Lumbini, no sul do Nepal.
Sidartha Gautama vivia isolado em seu palácio ao meio do luxo e da ostentação. Insatisfeito com a futilidade de sua condição, resolveu abandoná-la e, ao se deparar com o sofrimento, a velhice, a doença e a morte, que não conhecia, juntou-se aos monges brâmanes tornando-se um asceta errante. Por meio do jejum e da penitência queria encontrar respostas para o sofrimento universal. A vida contemplativa, no entanto,não foi suficiente para responder a seus questionamentos sobre o sofrimento universal. Inquieto, Sidarta abandonou os monges e passou a seguir seus próprios caminhos, de solidão e meditação, rejeitando o ascetismo e buscando um caminho intermediário entre o luxo e a automortificação, capaz de conduzi-lo à verdade. Após 7 semanas sentado ao pé de uma figueira, impertubável diante das tentações do demônio Mara, encontrou finalmente as respostas que procurava, chegando assim à iluminação. Sidarta alcançou assim o Nirvana("extinção da chama da paixão e dos desejos"). A partir desse momento, tornou-se Buda , o Iluminado, passando a questionar as verdades dos Vedas e seus ensinamentos. Nos quarenta e cinco anos seguintes percorreu a planície do Ganges, na região central da Índia, ensinando as suas doutrinas a um grupo heterodoxo de pessoas.
A sua relutância em nomear um sucessor ou em formalizar a sua doutrina levaria à formação de vários movimentos nos séculos seguintes. Em primeiro lugar surgiriam as escolas do Budismo Nikaya, das quais só sobreviveu o Theravada, e mais tarde o Mahayana.

Bruna Vidal

Terremoto na Ásia


Terremoto na Ásia 
O terremoto de magnitude 6,8 que afetou o leste de Mianmar na quinta-feira à noite deixou pelo menos 75 mortos e 110 feridos, segundo o balanço mais recente do governo local.
O governo teme um número de vítimas ainda maior, já que as equipes de socorro não conseguiram chegar ainda a todas as áreas afetadas.
O terremoto aconteceu em pleno "triângulo de ouro", entre Mianmar, Tailândia e Laos, uma zona montanhosa de difícil acesso, mas onde existe um comércio ativo entre os três países.
O tremor foi particularmente violento nos vilarejos situados entre as cidades de Tashilek e Kentung, onde foram registradas todas as vítimas birmanesas até o momento e de onde chegam poucas informações. Outras áreas muito afetadas foram Tarlay e Mine Lin.
Do lado tailandês, uma mulher de 52 anos morreu no distrito de Mae Sai, perto da fronteira.

Bruna Vidal
Ficheiro:Great Wall of China July 2006.JPG
Muralha da China

A Muralha da China, Grande Muralha da China ou simplesmente Grande Muralha é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.
Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.
As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste
A muralha começou a ser erguida por volta de 221 a.C. por determinação do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang. Embora a Dinastia Chin não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra ligados por argamassa feita de barro e pasta de farinha de arroz com cal hidratada. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte
Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até ao seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu as atuais feições e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros, estendendo-se de Shanghai, a leste, a Jiayu, a oeste, atravessando quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia).
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVIperdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada.
No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping priorizou a Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos que, entretanto, foi questionada. A requalificação do monumento para o turismo sem normas para o seu adequado usufruto, aliado à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, conduzindo ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), gerou várias críticas por parte de preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.
postado por: Lidiane Bernardes