quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Culinaria Indiana


O  mais  tradicional da culinária  vegetariana da Índia
Bon appetit !
                                                                                                      
A culinária da Índia é mais que uma necessidade, é mais que uma arte, é um ato de devoção! A mais antiga e tradicional cultura espiritual do mundo releva  à arte da cozinha um método de elevação espiritual.  O ato de cozinhar, é feito como uma oração e antes de ser consumido, o alimento é oferecido em comunhão ao Supremo, geralmente em um altar  doméstico, com devoção e amor. Após essa  oferenda, o alimento torna-se prasadam (misericórdia). Só então será compartilhado por todos. A dieta indiana é majoritariamente vegetariana  e a arte de combinar os alimentos com diferentes temperos e especiarias sempre foi um motivo de pesquisa e  fascínio desde muito tempo, quando todos os povos acorriam à Índia por suas riquezas e especiarias. Outro  aspecto interessante, diz respeito ao ato de comer com as mãos. Segundo a milenar  medicina Ayur-védica, a digestão não começa na boca, quando o alimento entra em contato com a saliva e suas enzimas, mas   quando entra em contato com as pontas dos dedos. É aí que a energia sutil presente nos alimentos é “digerida”, isto é, entra em harmonia com nossas energias e todo um processo de ressonância e absorção tem início. Com isso a digestão e aproveitamento dos nutrientes faz-se de forma mais rápida e eficiente. Para que essas energias sejam bem aproveitadas, as mãos e os dedos assumem elegantes posturas, mudras, no ato de pegar e conduzir os alimentos até a boca, incorporando, também, ao ato de comer, elementos estéticos. Este é um breve relato, do que vem ser a arte e ciência de bem se alimentar, como preconizada na milenar cultura espiritual da Índia antiga. Espero que você desfrute dos sabores e comece uma fascinante viagem pelos segredos e mistérios da culinária esotérica indiana, a qual reserva  prazeres e benefícios para o corpo e espírito. 




Postado por: Igor Gonçalves

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