As palavras hooliganismo e hooligan começaram a ser associada com a violência nos esportes, em especial a partir da década de 1960 no Reino Unido com o hooliganismo no futebol.
No entanto, um dos primeiros casos conhecidos de violência de torcida em um evento esportivo, teve lugar na antiga Constantinopla. Dois times de corrida de bigas, os Azuis e os Verdes, foram envolvidos na Revolta de Nika, que durou cerca de uma semana, em 532 DC; quase metade da cidade foi queimada ou destruída, além de dezenas de milhares de mortes.
As associações hooligans fazem parte de um mundo essencialmente e culturalmente britânico e são muito raras fora de Inglaterra, sendo que fora dela predominam as chamadas claques ultras na Europa, os torcedores de hóquei no gelo do Canadá, as barra bravas na América Latina e as torcidas organizadas no Brasil.
Algumas associações hooligans, além da paixão pelo clube, defendem ideologias políticas.
A maior demonstração de violência dos hooligans foi a tragédia do Estádio do Heysel, na Bélgica, durante a final da Taça dos Campeões Europeus de 1985, entre o Liverpool da Inglaterra e a Juventus da Itália. Esse episódio resultou em 38 mortos e um número indeterminado de feridos. Os hooligans ingleses foram responsabilizados pelo incidente, o que resultou na proibição das equipes britânicas participarem em competições europeias por um período de cinco anos.
Apesar da repressão muito forte a grupos hooligans, alguns factos ainda ocorrem, como na Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, em que ingleses e alemães promoveram quebra-quebra.
Bruna Oliveira Vidal - 18/08/2011
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